Alunas colecionam conquistas no mundo da pesquisa

Juli Karin Arnold e Nathália Hoffmeister já participaram de quatro feiras nacionais e internacionais, conquistando o título de campeãs em duas delas
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Alunas colecionam conquistas no mundo da pesquisa

Elas colecionam troféus, medalhas e certificados. Juntas, já somam mais de 30 deles. Durante esse ano, as alunas da 2ª série do Ensino Médio da IENH – Unidade Fundação Evangélica – Juli Karin Arnold e Nathália Hoffmeister participaram de quatro feiras científicas nacionais e internacionais, das quais levaram o título máximo de campeãs gerais em duas delas.

A Juli e a Nathália são colegas e amigas. Elas se conhecem há bastante tempo. “Nossas mães já eram amigas antes de nascermos. Nossa amizade já iniciou dentro do útero”, aos risos comenta Juli.

A história delas com a IENH também não é recente. Após o maternal, em que estudaram juntas, vieram para a Educação Infantil da IENH – Unidade Pindorama, local onde também cursaram o Ensino Fundamental. Os três últimos anos do Fundamental cursaram na Fundação Evangélica e hoje são colegas no Ensino Médio. “Nossa primeira participação em feira de ciências foi no Pindorama, quando apresentamos trabalhos sobre países que participavam da copa. Desde então, sempre participamos de outras feiras através da escola. Todo o apoio que a IENH nos dá é bem importante para o desenvolvimento dos projetos”, conta Nathália.

Foi com o projeto “Reciclagem de Ondas Sonoras para Obtenção de Energia Elétrica”, em que propuseram uma técnica para transformação das ondas sonoras do ambiente em energia elétrica, que as meninas receberam as premiações. Utilizando um dispositivo com funcionamento inverso ao alto falante, elas realizam a transformação das ondas. A ideia das meninas é trabalhar com o sistema de compensação, em que a energia gerada pelo dispositivo é direcionada à rede elétrica. Juli e Nathália realizaram testes em ruas movimentadas de Novo Hamburgo, encontrando resultado positivo na geração de energia.

Na participação em feiras, inicialmente, foram vencedoras da 40ª Feira de Ciências IENH, recebendo também o 1° Lugar na Categoria Ciências da Natureza e suas Tecnologias e o prêmio de Melhor Caderno de Campo. Além disso, foram credenciadas para participar da Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia e Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia – Mostratec, X Mostra Regional de Ciência e Tecnologia do Colégio Luterano Arthur Konrath – Mostra CLAK e Feira Brasileira de Ciências e Engenharia - FEBRACE. Receberam a 2ª colocação na área das Ciências Exatas e da Terra da Mostra CLAK e o credenciamento para a Feira Internacional de Ciência e Tecnologia – CIENTEC, no Peru. Representando a IENH pela primeira vez fora do Brasil, as estudantes trouxeram os prêmios de 1º lugar Geral e 1º lugar na Categoria Física da CIENTEC. Em Lima, ainda receberam o credenciamento para outras duas feiras que ocorrem em 2017, uma na Colômbia e outra no Paraguai. “Ficamos muito surpresas com o 1º lugar geral. Todos os trabalhos eram ótimos. Ficamos muito felizes mesmo”, comentam Juli e Nathália.

O próximo grande desafio da dupla, que é orientada pelo Professor Ronaldo Martins, é participar da FEBRACE, em São Paulo, entre os dias 21 e 23 de março de 2017. As meninas estão trabalhando em busca do credenciamento para a Intel ISEF – International Science and Engineering Fair. Realizada nos Estados Unidos, a Intel ISEF é a maior feira do mundo para estudantes pré-universitários. “Nossa expectativa é grande, mas sabemos que não é fácil, pois vamos concorrer com os melhores trabalhos do Brasil. Caso não conseguirmos, a experiência e todas as conquistas já valem à pena”, relata Juli.

As estudantes, que ano que vem cursarão a última série do Ensino Médio, elaboraram o projeto de pesquisa na área de física, mas possuem sonhos profissionais em áreas bem distintas. Juli quer estudar Direito e Nathália vai prestar o vestibular para Medicina. Mesmo sabendo que não seguirão na área do trabalho que produziram, sabem da importância que o projeto tem para as suas vidas: “Aprendemos a pesquisar, entramos em contato com o mundo da pesquisa científica! Isso é algo que vai fazer diferença em toda a nossa vida acadêmica, em qualquer área em que atuarmos. O projeto também nos proporcionou experiências incríveis com as feiras, como o contato com outras culturas e diversos pesquisadores. São aprendizados que enriquecem o currículo e a nossa vida”, concluem.

Atualizado em: 13/12/2016