Artigo de Professora da Faculdade IENH é publicado em revista científica internacional

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Artigo de Professora da Faculdade IENH é publicado em revista científica internacional

A Professora do Curso de Psicologia da Faculdade IENH – Beatriz Schmidt teve um artigo publicado na ‘Sex Roles’, uma importante revista científica internacional na área de estudos sobre as mulheres.

“A Qualitative Multiple Case Study of the Division of Labor across the Transition to Parenthood in South-Brazilian Families” foi o trabalho realizado pela Professora Beatriz, em parceria com a Professora do Department of Psychology da Ohio State University – EUA – Sarah Schoppe-Sullivan, e os Professores do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRGS – Giana Frizzo e Cesar Piccinini. Segundo Beatriz, o estudo investigou a divisão de trabalho durante a transição para a parentalidade, ou seja, a forma como mães e pais negociavam e dividiam tarefas domésticas e de cuidado à criança, bem como a satisfação deles quanto a essa divisão, até o 18º mês após o parto.

“Os achados desse estudo revelaram como os arranjos de cuidado à criança (i.e., cuidado materno, por babá e em creche) e o gênero dos participantes (mães e pais) influenciaram a negociação e a satisfação com os resultados da divisão de trabalho parental. Conhecer as peculiaridades da divisão de trabalho durante a transição para a parentalidade é fundamental para o planejamento de intervenções psicológicas, bem como de políticas públicas envolvendo licença maternidade/paternidade e Educação Infantil. É importante notar que os papéis familiares tendem a se tornar mais tradicionais durante a transição para a parentalidade, o que pode afetar o desenvolvimento individual e familiar. Nesse período, em particular, a sobrecarga materna tende a vulnerabilizar as mulheres, aumentando a probabilidade de ocorrência de depressão pós-parto, por exemplo. Assim, a aplicação dos conhecimentos gerados nesse estudo pode auxiliar mães e pais a definir uma divisão de trabalho parental satisfatória para ambos, o que tende a prevenir conflitos coparentais e conjugais, os quais afetam a saúde mental de adultos e crianças, bem como as relações familiares”, explica Beatriz.

O artigo online está disponível e pode ser acessado em: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs11199-018-0999-0

Foto: Ohio State University