Após uma semana sem aulas, devido às enchentes na nossa região, os estudantes da Educação Básica da IENH – Unidades Pindorama, Oswaldo Cruz e Fundação Evangélica retornaram às aulas, nesta segunda-feira (13). Para recebê-los, as Psicólogas Educacionais da IENH montaram um plano de acolhimento aos alunos, paralelo a um plano de acolhimento também aos colaboradores.
O plano de acolhimento desenvolvido é importante devido à catástrofe vivida por todos e conta com ações que envolveram conversas, orientações e muita escuta. “Assim como a gentileza gera gentileza, acreditamos que o acolhimento gera acolhimento”, frisa a psicóloga Educacional da Unidade Fundação Evangélica, Patrícia Neumann.
Logo no primeiro momento, os alunos foram acolhidos pelos professores, com momento de escuta e acolhimento. “Puderam falar o que fizeram enquanto ajuda e também relatar casos que causaram impacto e comoção. Os professores também estão sendo auxiliados e tendo suporte emocional para atenderem os alunos de modo empático e fortalecendo-os, para que minimize a ansiedade que o momento traz”, conta Patrícia.
“Diante da situação que estamos vivenciando, realizamos o retorno aos nossos alunos, promovendo um ambiente acolhedor e seguro para que possam lidar com as consequências desse momento que estamos passando, oferecendo compreensão e apoio”, explica a psicóloga da Unidade Pindorama, Aline Saile.
Um sorriso ou abraço, um chá, e por que não, um “colo”, são algumas das formas que os professores estão acolhendo e transmitindo afeto e segurança para as nossas crianças. Assim, os professores iniciaram as aulas a partir da escuta ativa dos alunos. E a partir da ética do cuidado, organizamos recursos e estratégias pedagógicas com objetivo de apoio emocional.
Para a psicóloga da Unidade Oswaldo Cruz, Vanessa Vauchinski, cada turma teve um acolhimento conforme a idade. “As crianças ouviram histórias, fizeram desenhos, tivemos momentos de diálogos e no próprio brincar pudemos ouvir o que cada coração infantil diz neste momento. O mais importante deste momento com as crianças é fortalecê-los e fazê-los compreender que o pouco que cada um pode fazer já é muito”, diz Vanessa.