Um novo título de campeã faz parte da coletânea da atleta e aluna da IENH, Letícia Grassmann Fúculo. Ela integrou o time do Rio Grande do Sul que foi campeão do Brasileiro de Seleções Cadete, campeonato ocorrido no dia 6 de agosto. Letícia foi capitã da seleção e levantou a taça.
Final digna de um supercampeonato, a decisão foi vencida por um gol de diferença. Na prorrogação, o time do Rio de Janeiro, que recebia o evento, foi derrotado por 21 a 20. Com a vitória, os narradores da partida caracterizaram o time gaúcho como “nata do handebol brasileiro”. Letícia é categórica ao dizer que “erguer o caneco sobre o time da casa foi incrível”. Para ela, a conquista também dá sentido aos esforços dedicados ao longo do ano e às faltas às aulas necessárias para competir.
Capitã da seleção gaúcha, a jovem avalia positivamente o papel que desempenhou. “Acho que consegui exercer esse meu papel de ‘puxar’ as gurias quando uma não estava bem ou não estava se sentindo bem”, ajudando para que elas conseguissem “fazer o papel dentro do time”, pontua. Quando o assunto é a braçadeira, ela é comedida ao falar sobre a importância da pessoa que a veste: “a capitã não tem que ser o centro, não, a capitã tem que ajudar os outros”, fala.
Convocação
A seletiva para integrar o time da Federação Gaúcha começou no início do ano. Foram 26 atletas selecionadas para as etapas eliminatórias de treinos. Da totalidade, 16 passaram de fase e participaram de mais quatro etapas de treino em finais de semana. Quem passou, enfrentou a última eliminação, que resultou na seleção para competir no Rio de Janeiro.
Letícia conta que ter representado o Estado do Rio Grande do Sul foi “totalmente diferente”. “Foi uma coisa nova, por mais que seja um campeonato que a gente sempre tem aqui, é a Seleção”, explica. Ela acrescenta que ainda tem o “peso” de estar representando “tanta gente” sendo um diferencial da convocação.
Trajetória no handebol
A história de Letícia com o handebol nasceu na IENH. Em 2018, por incentivo do Professor de Educação Física Marcelo Silva, a estudante começou a treinar e se apaixonou pelo esporte. Ela conta que, antes disso, nunca havia praticado handebol, mas que o esporte é presente desde os dois anos de vida: “eu sempre jogava futebol, atletismo, basquete, vôlei. Sempre fiz de tudo. Então o esporte representa muito para mim. É tudo praticamente”, fala.
Para Letícia, diversos Professores foram fundamentais na história dela: “o Professor Marcelo, a Profe Alessandra, o Mário, a Suzi, o Gustavo, eles sempre foram pessoas que me apoiaram muito e sempre me incentivaram a praticar o handebol”. A atleta complementa avaliando que “a IENH é uma parte muito importante” da trajetória no esporte.