Professores de todo o Rio Grande do Sul estiveram presentes na IENH – Unidade Fundação Evangélica para uma formação ministrada pela Mind Makers. A programação ocorreu na última semana, entre 8 e 12 de agosto, com profissionais da editora educacional do Grupo Somos.
Cerca de trinta docentes, também chamados de “facilitadores” do pensamento computacional participaram do evento durante a semana. De acordo com o Assessor Pedagógico da Mind Makers, Daniel Freitas, foram dois anos sem encontros presenciais, devido à pandemia. O retorno é motivo de alegria para a empresa, pois nas últimas edições “os professores tinham que ir para frente de uma tela de computador” para ver a equipe “conectando os eletrônicos, mas sem poder fazer também”, conta.
A escolha da IENH – Unidade Fundação Evangélica para a recepção da formação foi devido a “posição geográfica privilegiada”, segundo Daniel. Ele também cita a infraestrutura e a receptividade da equipe como diferenciais na seleção. “São muito acolhedores”, fala, contando que teve essa percepção ao visitar a escola no início do ano.
O representante da Mind Makers se diz “feliz” em ter a IENH como parceira, citando também a importância da Instituição ter “aberto as portas” para que professores de outras escolas estivessem presentes na Sala Mind Makers para vivenciar experiências e ter trocas com os colegas, além de praticar propostas que farão com os alunos ao decorrer do segundo semestre letivo.
Importância da formação
Na metodologia proposta, o aluno aprende “construindo”, explica o Assessor Pedagógico. E é por isso que a formação é essencial para que os Professores tenham a vivência. “Quando a gente pensa na formação desse profissional para dar a aula sobre pensamento computacional, não é suficiente apenas disponibilizar a estrutura do conteúdo numa plataforma digital”, fala. É necessário disponibilizar um grupo de facilitadores que proporcionem “vivenciar a parte prática da maioria das aulas”, avalia Daniel.
É dessa forma que o Professor poderá passar a própria experiência sobre os conteúdos e propostas aos alunos, no momento em que estiver na condição de facilitador de uma turma. Com a formação, os docentes “aprendem fazendo”, cita Freitas, podendo estender isso aos estudantes. “A proposta é que o aluno aprenda não apenas a partir da explicação de um conceito, mas que o aluno aprenda de fato construindo. Que ele aprenda de forma ativa e não de forma passiva apenas por meio da audição de explicação de um conteúdo”, pontua.